Uma explicação simples e objetiva para te ajudar a entender e contornar os efeitos no seu negócio.

 

Infelizmente vivenciamos um momento delicado e turbulento no cenário global e interno diante da greve velada da Receita Federal. 

Os importadores estão cada vez mais rigorosos e pouco “pacientes” com o momento do mercado, e nós na qualidade de Operadores Logísticos, entendemos perfeitamente essa situação.

E por esse motivo decidimos compartilhar algumas análises e orientações, fruto da nossa experiência diária no planejamento, gestão e operação de dezenas de importação.

Mas antes me responda, o que você tem feito, nesse período de instabilidades, nas suas operações de importação, para manter o seu negócio lucrativo e preservar a relação com seus clientes?

Presumo que o primeiro fator vem “a cabeça” é, impossível manter os preços de venda praticados pré-pandemia para o período atual, isso é quase uma utopia.

E concordo com você, o processo se tornou mais difícil, mas não quer dizer que é impossível!

Claro que algumas variáveis acabam por “fugir” de nossa alçada, tais como: volatilidade do frete internacional (multimodal), volatilidade câmbio, surto de covid, etc

Mas existem formas de prevenir e amenizar esses efeitos, é o que vamos ver ao longo desse artigo.

O QUE PODE SER FEITO PARA DIRIMIR OS RISCOS DESSAS VARIÁVEIS NO DIA-A-DIA? 

Aqui nós prezamos por um ponto principal: a comunicação direta e constante com os clientes. Pois sabemos que o impacto de um simples “custo extra” pode ser muito negativo e botar em risco qualquer negócio.

Um cuidado inicial é quanto à volatilidade do frete internacional. Para se precaver em relação a essa variável, o ideal é trabalhar com o planejamento da operação providenciando a cotação do frete no modal escolhido o mais perto possível da prontidão da carga e embarque da carga.

Assim os valores ficam mais assertivos visto que os preços tanto no modal aéreo estão oscilando quase que diariamente e as cias aéreas e armadores estão se aproveitando do momento. 

Para se ter uma ideia, já nos deparamos com casos que somente o custo do frete internacional custou 25% do total de uma operação. 

A CNI afirma que em 2022, o frete internacional subiu 4,7 vezes mais em comparação com o ano de 2020, antes da pandemia.

Outro ponto do frete que devemos ter extrema atenção são as dimensões finais da carga. Isso evita que haja um equívoco significativo nos cálculos de cubagem aumentando custos.

Cabe ressaltar que o valor desse serviço compõe a base de cálculo para incidência de impostos na importação, logo não podemos ter margem de erro nessa composição.

Por outro lado sabemos que o câmbio sempre foi um dos maiores vilões da importação, e continua sendo. 

Para esse ponto é difícil prever algo, pois depende de muitos fatores, e a volatilidade é comprovada diariamente também, veja um exemplo: 

Na semana dia 24/06, o USD fiscal para Operações de Comércio Exterior fechou em R$ 5,1833 e no dia 27/06 estava em R$ 5,2334.

Agora imagine se estivermos trabalhando com um famoso equipamento hospitalar utilizado em procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos, onde o sistema custa milhares de dólares.

 

QUAIS AÇÕES REALIZAMOS PARA AJUDAR NOSSO CLIENTE IMPORTADOR? 

A resposta para essa pergunta é: depende da finalidade de sua importação e se haverá mais de um embarque.

Veja bem, neste caso podemos aplicar o chamado HEDGE CAMBIAL.

Essa prática é muito conhecida no mercado de câmbio nacional e internacional e visa proteger o Importador de uma grande volatilidade de moeda. Mantendo suas margens de lucro e é claro, deixando o fluxo de caixa em dia.

Na prática, a empresa IMPORTADORA trabalha com um índice de internação por um determinado período que pode levar até 180 dias, onde a taxa de conversão é fixada. 

Com isso o cliente final consegue ter uma previsibilidade de seu custo final. 

Cabe ressaltar que esse tipo de Operação é firmado através de contrato entre a empresa Importadora e o adquirente/encomendante da operação.

Por fim, não menos importante, temos os surtos de COVID como variáveis importantes e que tornam esse momento ainda mais complicado.

E talvez você possa estar se perguntando: O que o COVID tem a ver com minha Operação?

A resposta é simples e objetiva, a relação é direta e impacta no custo final do seu equipamento/produto. 

Veja um exemplo prático:

No final de Maio houveram novos surtos de COVID no sul da China, no sudeste da Ásia e Taiwan que se propagaram de forma astronômica e os efeitos causados nessas cadeias de suprimentos ainda não foram normalizados. 

Houve uma paralisação que durou cinco dias para tráfegos de containers para os terminais de YANTIAN e SHENZEN, portos esses que dominam as exportações no país. (FONTE: FORBES)

Essas notícias somente nos trazem uma certeza: A pandemia ainda não acabou.

E esses problemas na cadeia de suprimentos acaba por aumentar prazos de embarques, custos extras e essa conta é sempre repassada ao Importador. 

Diante desse tipo de notícia e desses desafios, o planejamento de suas operações deve ser levado ainda mais sério e feito de maneira minuciosa e extremamente profissional. 

Mais do que nunca a visão estratégica e a eficiência operacional nos seus processos de importação, se fazem necessárias para manter a competitividade e a lucratividade do seu negócio.

É nisso que acreditamos e é dessa forma que operamos há mais de 35 anos, com foco total na área da saúde.

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Glauco Luiz Sambugaro

Executivo de Negócios Condor Importador

 

Glauco Luiz Sambugaro
Sobre o autor

Glauco Luiz Sambugaro | Executivo de Negócios | Grupo Condor Internacional

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